sexta-feira, 31 de julho de 2009

Cartola delicia de sobremesa


Cartola
No nordeste a cartola é uma sobremesa tradicionalísma. No Mangai também ganha destaque e é uma das grandes pedidas. Oferecemos três tipos de cartola:- Cartola oba-oba : deliciosas bananas fritas, canela, açúcar, chocolate em pó e queijo de manteiga derretido feito pelo próprio Mangai.- Cartola arrochada: gostosas bananas caramelizadas, canela, açúcar, chocolate em pó e queijo de manteiga derretido.- Cartola de Ouro: bananas fritas, canela, açúcar, chocolate em pó , queijo de manteiga derretido e uma bola de sorvete.

Sobre o Mangai

Icóne da cozinha nordestina o "Mangai"tem orgulho de ter difundido o melhor de nossa comida de maneira mais requintada.

Mangai


O Restaurante Mangai, desde a sua fundação, em novembro de 1990, na cidade de João Pessoa, na Paraíba, tem a sua história calcada no respeito ao cliente, razão maior de sua existência, aos fornecedores, seus parceiros, e aos seus colaboradores que, no dia a dia, dão a força do seu trabalho, participando ativamente para o desenvolvimento da empresa.No início, o Mangai era instalado em uma pequena área e depois foi se expandindo, tendo uma estrutura arquitetônica que se caracteriza como uma casa de fazenda, dando um ar bucólico e prazeroso. O Mangai começou com uma bodega que vendia, apenas, produtos do sertão como rapadura, queijo de coalho, queijo de manteiga, carne de sol, frutas e verduras. Com o tempo, passou a produzir o queijo de manteiga na própria casa, em dois horários do dia, ensejando a presença de muitos clientes que queriam desfrutar do sabor do queijo natural, fresco e quentinho. A necessidade dos próprios clientes foi fazendo com que o Mangai moldasse sua estratégia.Algumas vezes, os clientes, ao desfrutarem de um queijo de manteiga saindo da fornalha, diziam: – Mas que delícia de queijo, se tivesse um pãozinh..! e aí, Dona Parea, fundadora do Mangai, com toda proatividade que lhe é peculiar chamava: -“Chega menino, dê uma “carrera” e compra ali um real de pão para meu cumpadre”. E logo em seguida, o cliente não satisfeito dizia: - “Mas cumadre Parea, se tivesse um cafezin..! “. Foi a partir de então que se passou a oferecer a ceia nordestina, no final da tarde, pois se servia, além do queijo feito na hora, a tapioca, a pamonha, a canjica, entre outros poucos itens.Forçado pelo desejo dos clientes, o Mangai passou a servir, também, a la carte, o café da manhã e almoço regionais, obtendo um grande sucesso. O volume de clientes foi crescendo, nascendo assim, o Mangai Restaurante.Em 1996 o Mangai abril uma filial em Camboinha, uma praia tradicional e bastante movimentada em Cabedelo na Paraíba, um sucesso de vendas. No entanto, esta unidade funcionava somente no verão, então procurou uma nova oportunidade para o crescimento do restaurante, onde pudesse abrir durante o ano todo. Foi aí que surgiu a oportunidade de abertura em uma outra cidade. Em 1998 o Mangai deu um outro passo importante para sua consolidação, abrindo uma nova unidade em Natal, Rio Grande do Norte, com uma estrutura mais completa e maior. Com o passar dos anos, o Mangai e os profissionais que trabalham se profissionalizavam, cada vez mais, criando, assim, um sucesso de gestão, atendimento ao cliente e qualidade dos produtos e serviços. Vários prêmios foram ganhos, participações em novelas, jornais, programas, e um numeroso número de clientes que visitam o Mangai diariamente, fizeram o Mangai referência em qualidade da gastronomia nordestina, criando com isso uma marca forte e consolidada. Com isso o Mangai abriu algumas empresas paralelas (Mtsis, Pé de Fruta, Fabricca Mangai, Lacticínios Catolé) ao restaurante para dar o suporte necessário e seguro para suas atividades, clientes, colaboradores e fornecedores. Em 2008, o Mangai alcança um novo marco para sua história e crescimento - a abertura de uma nova unidade em Brasília, no Distrito Federal. Numa área privilegiada e uma grande estrutura, o Mangai de Brasília passa a ser considerado um dos maiores e mais bem estruturados restaurantes do Brasil.
Missão
Oferecer uma comida tipicamente nordestina, de excelente qualidade, criando com os colaboradores, fornecedores e clientes uma forte parceria em busca de ser uma empresa plena.
Visão
Ser referência em qualidade, inovação, segurança alimentar e excelência no atendimento.
Valores
Cliente: respeitar o cliente e antecipar o atendimento, superando suas expectativas e necessidades;Integridade: agir de forma ética, respeitando os valores da organização, das pessoas e da sociedade;Pessoas: valorizar e respeitar as pessoas, incentivando o crescimento individual e das equipes, reconhecendo suas contribuições ao trabalho;Meio Ambiente: respeito ao meio ambiente, adotando os princípios de desenvolvimento sustentáveis;Segurança e saúde: comprometer-se com a segurança e promover a melhoria na qualidade de vida no trabalho;Fé : Ter Deus como fonte de Proteção e Inspiração;Educação: promover a educação de forma que a equipe da empresa consiga atingir o grau desejado;Responsabilidade Social: contribuir para o desenvolvimento consciente e sustentável da sociedade, tendo atividades mais participativas e comprometidas.Excelência: desempenhar todas as atividades de maneira superior. Empenhar-se na melhoria contínua de todas as atividades – incluindo idéias, o trabalho diário, produtos e serviço.

Buchada de Bode


Ingredientes:
Vísceras de 1 cabrito (bucho, tripas, fígado e rins) 4 limões grandes Sal e pimenta-do-reino a gosto 3 dentes de alho esmagados 4 cebolas picadas 1 maço de cheiro verde picado 2 folhas de louro picadas 2 ramos de hortelã picados 1 xícara (chá) de vinagre 2 colheres (sopa) de azeite 200g de toucinho fresco picado Sangue coagulado do cabrito
Modo de Preparo:
Primeiramente, para realizar a receita de buchada de bode, limpe bem todas as vísceras, retirando a cartilagem e o sebo. Limpe o bucho, lavando-o várias vezes e esfregando o limão por dentro e por fora. Deixe-o de molho em água fria com o suco de 1 limão por pelo menos 5 horas. Pique em tirinhas as tripas e demais vísceras. Tempere-as com sal, pimenta-do-reino, alho, cebola, cheiro verde, louro e hortelã. Junte o vinagre e deixe tomar gosto. Aqueça o azeite e coloque nele o toucinho. Deixe em fogo baixo até derreter bem o toucinho, formando torresmos. Retire os torresmos e na gordura que se formou refogue todas as vísceras. Junte o sangue coagulado já picado e retire do fogo. Retire o bucho do molho de limão, afervente-o inteiro e jogue fora a água. Coloque o refogado de vísceras juntamente com os torresmos no interior do bucho e costure-o com agulha e linha. Leve ao fogo uma panela com bastante água e sal e deixe ferver. Coloque nela o bucho e deixe cozinhar em fogo brando durante no mínimo 4 horas Vá juntando mais água fervente à medida que for necessário. Servir com molho de pimenta forte e farinha de mandioca crua.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

A tempo....

Falar do Tábua de Carne como primeiro restaurante do meu Blog,e tão somente, editar em palavras, a história bem sucedida de um sonho que hoje forma um congromerado gastronomico na Paraíba,Pernambuco e Rio Grande do Norte.Parabéns.

Cordel (A Cachaça....)

Zé Cavalcante

Para que t0odos saibam, convém que se diga que falar de público, em comício, frente a frente com o povo, pela primeira vez, não é apenas fôlego não - é fogo!Dá tremedeira, entalo, tosse e vontade de espirrar.E, por vezes, o que é mais interessante - para quem está assistindo - são as gafes que os oradores cometem, como aquela do prefeito de S. José de Espinhares.Pedro Marinho, de boa apresentação e de boa leitura, era então o prefeito de S. José de Espinhares, nomeado, que o município recém criado estava ainda se instalando, quando o governador João Agripino foi lá fazer umas inaugurações da sua administração.Depois de um almoço na fazenda Arara do Dr. Clóvis Sátyro, onde a bebida falou no centro, à vontade, a comitiva governamental se deslocou para a cidade, para fazer a inauguração de um grupo escolar, na qual, o prefeito Pedro Marinho saudaria o Governador.Entusiasmado, começou:— Excelentíssimo Senhor Governador João Agripino, já dizia o grande Rui Barbosa...Foi lá e veio cá, sem encontrar elementos para disparar, aí terminou confessando, através do microfone:— Vou parar, que a merda da cachaça que eu tomei para me inspirar, agora subiu de vez para a cabeça e não deixa sair mais nada!

Cordel ....alma nordestina.

Veja aqui versos de poetas populares, que contam, de modo pitoresco, satírico, cômico ou trágico, casos verdadeiros ou fictícios, sempre relacionados à cultura de determinada região ou município. São chamados de Literatura de Cordel por serem costumeiramente encontrados pendurados em cordões nas barracas das feiras populares do interior do Estado, impressos em livretos. Caso queira cadastrar um Cordel, se ainda não for um usuário cadastrado, clique no link "O que preciso fazer para cadastrar?" e siga as orientações dadas. Se já for cadastrado, coloque seu e-mail e senha de cadastro em nosso Portal e nesta página, clique no link "Cadastre aqui" e faça o cadastro do Cordel. Conheçam alguns versos populares...

Restaurantes Campina Grande

Campina Grande
Av. Manoel Tavares,1040Tel - 83 3341.1008

Historia da Carne de Sol


Para tentar relatar a história da carne-de-sol em nosso site, tivemos como base o livro "A História da Alimentação no Brasil", do mais importante pesquisador do folclore e dos costumes populares brasileiros, o norte-rio-grandense, Luís da Câmara Cascudo.
Segundo Cascudo, a carne-seca pela exposição solar é pré-histórica, mas posterior à exposição ao fogo. A primeira carne secou sendo aproximada do fogo e não do calor solar. No Brasil dos primeiros séculos a menção é mínima. Evreux fala que no Maranhão secavam peixes ao sol. A maioria absoluta era ao moquém. Para o folclorista, não parece que a “nossa carne-do-sertão, carne-de-vento, carne-de-sol” habitual nos sertões tenha sido uma influência indígena.
O português possuía a tradição de secar ao sol frutas, notadamente peixes e sequeiros de bacalhau. Do peixe passou às carnes, utilizando a mesma técnica. Nasceria esta na orla do mar, entre pescadores, conservando o pescado para revendê-lo para o interior. O sol do Brasil, que justificaria o processo, não o determinou para os indígenas. Apesar de uma ou outra informação fortuita, o indígena não salgava carnes e peixes para conservá-los. Era condimento raro. O mesmo ocorria na Ásia, África, Polinésia, e Melanésia. Salgar seria elemento do ciclo da agricultura, imposto pela deficiência do cloreto de sódio nos cereais. Assar a carne em cima da fogueira, atravessando-a pela vara; espeto, e o fogo aceso sobre a laje, teria sido, evidentemente o primeiro fogão, cozinha e aquecimento.
A provisão mais vulgar do Brasil é a carne-seca, de sol, de vento ou do sertão, do Ceará, charque, jabá, carne de gado, salgada, exposta ao sol e vento brando, e com alguma duração (*). A forma tradicional portuguesa, além do fumado que se destinava às peças isoladas, em quantidades reduzidas, era a salga com salmoura... dali tragian muitos gaados mortos que salgavam em tinas, informava Fernão Lopes (Crônica de D. João I, 1, CXV).
As mais antigas referências são do século XVII. Constituem uma base normal para a alimentação coletiva em todo o país. Arribando à Bahia, agosto a outubro de 1610, Pyrard de Laval elogiava sem restrições: “É impossível terem-se carnes mais gordas e tenras e de melhor sabor. Verdade é que são os mais belos e os maiores bois do mundo. Salgam as carnes, cortam-nas em pedaços bastante largos, mas pouco espessos, quando muito dois dedos de espessura, se tanto. Quando estão bem salgadas, tiram-nas sem lavar, pondo-as a secar ao sol; quando bem secas, podem conservar-se por muito tempo, sem se estragar, contanto que fiquem secas (...)”.
Martius em 1818, informava: “A carne cortada em tiras estreitas, esfregada com sal e seca ao sol, é um importante artigo de comércio dos portos de São Paulo e Rio Grande do Sul para os portos do Norte, sobretudo para o Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco e Maranhão, onde, com o nome de carne-seca do sertão, paçoca ou carne charqueada constitui uma parte principal da alimentação de todo brasileiro, especialmente os escravos negros”. O Rio Grande do Norte e o Ceará disputaram a iniciativa de industrialização da carne-de-sol no Nordeste quando, sem nome especial, já nos finais do século XVII, iam barcas de Pernambuco aos rios Assu e Mossoró carregar “carne-seca de boi”.
Semelhantemente ocorria no Ceará, ambas as Capitanias com salinas naturais e grande rebanho bovino. Em 1788 o Capitão General de Pernambuco, a quem as capitanias eram subordinadas, permitiu a indústria das carnes unicamente do Aracati para o Norte. O nome de carne-do-ceará popularizou-se. As antigas Oficinas de Mossoró e Assu ficaram como topônimos reveladores da atividade desaparecida no plano de extensão. Claro que essas “Oficinas” e a piauiense de Parnaíba decaíram. Já em 1780, um cearense, José Pinto Martins de família possuidora de fábricas de carne, instalou a sua à margem direita do rio Pelotas, no Rio Grande do Sul, criando a indústria que se desenvolveria. As repetidas secas, dizimando o gado, foram diminuindo a produção cearense enquanto a do Rio Grande do Sul prosperava incessantemente.
Vinha a carne do Sul trazendo a denominação quíchua de charque, dominando o mercado nortista. Mais salgada, mais rija, menos cuidada. O gado era outro assim como os pastos.
Todas as províncias nordestinas produzem carne-de-sol para o consumo local, embora sem satisfazê-lo. É tão indispensável, e talvez mais na simpatia sertaneja, que a própria carne verde, fresca. Servem-na sob as mesmas formas da outra, prestando-se a todas as iguarias e combinações. A típica é assada, comida logo depois de assar, com farofa, coentro verde e cebola, também com o pirão de leite ou feijão verde. Característica nos cozidos e feijoadas. Dá o gosto inconfundível.
(*) A diferença entre a carne de charque do RS e as congêneres do Norte/Nordeste está na quantidade de sal durante a preparação e maior tempo na exposição solar. Dura, evidentemente, muito mais que a carne-do-sertão, de sol, etc., mas o sal lhe dá maior peso e menos digestão para o consumidor.
Tábua de Carne (Comida Regional)

O Tábua de Carne Restaurante deu início às suas atividades no dia 03.11.1990, na cidade de João Pessoa, PB. Tudo começou devido ao fechamento do Paraiban, ou Banco do Estado da Paraíba,e diante do desemprego das três sócias, surgiu a idéia de abrir um restaurante, que se chamaria Tábua de Carne. Essa alternativa surgiu devido à tradição de Picuí-PB (cidade natal dos sócios) em comida regional, mais
especificamente na famosa carne de sol. No início das atividades os três casais trabalhavam e com o apoio dos amigos foi um grande sucesso.
Em 1991 um dos casais abriu seu próprio restaurante na cidade de Campina Grande, e em julho de 1992, se uniram e abriram a primeira filial do Tábua de Carne em Natal (RN).
Com o grande sucesso obtido na cidade de Natal (RN) foi aberta uma filial na praia de Areia Preta em 1995. Em 1997 por motivo de localização e espaço, sentiu-se a necessidade de um novo local para o então restaurante da Roberto Freire, buscando oferecer mais conforto aos clientes. Assim, o Tábua de Carne mudou-se para um local mais a frente da mesma avenida onde está localizado até hoje, se consolidando no mercado natalense como um dos restaurantes mais conhecidos e freqüentados da cidade.

Arrumadinho mania Nordestina.


Receita de Arrumadinho de Carne Seca

Ingredientes

300 grs. de feijão fradinho;250 grs. de carne seca;1 xícara de farofa;1 tomate;Coentro;Azeite de dendê;1 cebola picada em pedaços pequenos;2 colheres de sopa de manteiga ou margarina;Sal a gosto.

Preparo
Cozinhe o feijão com sal e acrescente tomate e cebola picada.
Frite a carne com uma colher de manteiga com cebola em rodelas.
Arrume em camadas numa travessa, o feijão , coloque ao lado carne e monte com farofa ou farofa de dendê (feita com alho e dendê)
Enfeite com coentro e sirva.
Rendimento: 2 pessoas